19 de out. de 2012

Bruno Nasceu!


Vocês já podem até imaginar a razão do meu sumiço repentino... pois é,  Bruno nasceu!!!

Mas tudo foi bem diferente, ele nasceu ainda prematuro.


Minha vida de um dia para o outro mudou muito.

Chorei demais, sofri, me agarrei mais ainda a Deus, ouvi mais as pessoas seja quem fosse, compartilhei dores de outras mães na UTI enfim...

Vou começar do começo para relatar como foi o  dia do meu parto.

Vamos lá:

No dia 24/09/2012  tive um desejo desesperador de comer  um churros o que gerou um problema familiar, fiquei nervosa e passei um pouco mal até o dia seguinte.

No dia seguinte, 25/09/2012 eu tinha médica marcada só que antes tive que ir na farmácia e no laboratório pegar resultado de um exame.

Lembro que este dia estava passando muito mal de calor e mal estar cheguei a falar com a minha mãe que eu ia de qualquer jeito pra médica, coloquei um vestidinho básico e uma rasteirinha nem me maquiei muito mal penteei o cabelo, estava muito incomodada.

Eu sentia desde domingo umas pontadas na vagina, mas nada demais, ia e vinha, mas esse calor e mal estar surgiram no dia anterior.

Fui para médica sentindo mais calor e pontadas mais fortes embaixo, fui dirigindo.

Quando cheguei na médica ela se assustou como eu estava inchada e mediu minha pressão, eu estava com 19x10 e me examinou eu estava com dilatação.
Ela perguntou se tive algum aborrecimento, eu disse que sim, no dia anterior.

Ela nem continuou com o exame, pediu pra eu ir imediatamente para maternidade, fazer um exame de emergência e esperar por ela.

Nesse momento entrei em pânico e comecei a chorar pois sabia que se meu bebê nascesse naquele dia ele seria prematuro, pois ainda não tinha 37 semanas.

Pedi para meu marido me levar, fomos, eu, ele e minha mãe.

Chegando lá as 12h20 fui logo atendida fizeram o exame e Bruno estava ótimo, embora minha barriga estava se mexendo demais como nunca vi.

Num passe de mágica, minha médica chegou e mediu minha pressão, estava 17x10, ainda altíssima.

Ela conversou comigo sério ao lado do meu esposo.

Disse que seria arriscado me mandar pra casa, pois eu não tive em nenhum momento pressão alta durante a gestação e eu estava apresentando picos, ela não me passaria remédio porque não tenho pressão alta, e sugeriu para que Bruno não entrasse em sacrifício que teriamos que fazer a cirurgia naquele momento.

Eu surtei nesse momento.

Pensei nele prematuro, embora nem imaginasse como era de verdade.

O anestesista veio conversar comigo e falaram que naquele dia eu iria ver o rostinho do Bruno, então voltei a chorar feito uma doida.

Pensei e falei com eles, não tinha nada pronto, eu ia fazer as malas quando fizesse 37 semanas, mostrei minha unha rosa pink nas mãos e falei pra eles que não tinha me depilado.

Eles riram e falaram para não se preocupar com nada disso.

Eu me vi de mãos atadas. Eu vi que nessa vida nada é conforme planejamos, mas sim, como e quando tem que ser.

Tenho um grande problema com isso, pois pra mim as coisas tem que ser conforme planejo, organizo e Bruno veio me mostrar que nada mais seria assim.

Peguei um pedaço de papel e uma caneta que falhava de uma recepcionista e comecei a escrever o que minha mãe tinha que pegar aqui em casa.

Pensei em algumas coisas, mas a maioria veio tudo errado.

Os saquinhos bordados de maternidade... tudo isso era detalhe que foi esquecido.

Para piorar as coisas, não tinha quarto, a maternidade Perinatal estava lotada e pior ainda... com Angélica.

simmmmm!!!!! Nesse dia todo mundo resolveu se adiantar e nascer....!!!! seria a lua?

Meu marido se estressou bastante porque meu plano me dava direito ao quarto, mas não tinha quarto disponível.

Para não me enviar para Laranjeiras, me colocaram na UTI.

A coisa mais horrível foram ficar me monitorando a pressão e me enchendo de remedinhos para abaixar e toda hora me diziam que estava alta ainda.

Como não ficar alta????


Eu sabia que não tinha quarto, que meu bb seria prematuro, que nada que eu comprei e escolhi estava comigo, que ninguém saberia(minha família), nossos celulares estavam descarregados (e sem carregador, estavamos de mãos atadas), isso parecia um filme de terror e ainda queriam minha pressão normal?


Depois de um tempo fiquei lá sozinha e vieram colocar a sonda.

A pior parte de tudo foi a sonda.

Eu não estava anestesiada, porque meu parto seria no final da tarde, estava sendo monitorada e ainda com Bruno se mexendo a bessa, colocaram a sonda comigo sentindo dor e sentindo Bruno, foi muito doloroso!

Depois disso me levaram para o centro cirúrgico, onde foi a melhor parte do meu dia.

Todos muito alegres, parecia uma festa.

Nunca vou me esquecer do carinho de todos naquela sala.

A minha médica explicando tudo, fazendo cafuné na minha cabeça o tempo todo na anti-sala do centro cirúrgico, depois a pediatra me fazendo rir, falando sobre vinhos, o anestesista não desgrudava de mim, me senti muito especial. As auxiliares trabalhando alegres com gosto.

A cirurgia foi inesquecível!

Meu marido entrou segundos antes de Bruno nascer.

A coisa mais arrepiante foi quando ouvi a instrumentadora falando: Dra. Flávia, estou vendo ele, chama o pai, rápido!

Nessa hora foi demaisssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!

Fiquei preocupada com o meu marido, mas ele não passou mal.
A pediatra cuidou direitinho dele.

Bruno nasceu no dia 25/09/2012 às 18h01 com 36 semanas e 3 dias, pesando 2k275g , com 44,5 cm, lindo, expressivo com os olhos abertos e chorando muito alto e forte.

A pediatra avisou que estava tudo bem mas que deixaria ele na incubadora por algumas horas.

Meu marido mexeu os pauzinhos e me colocou na suíte da Perinatal, perto da porta do quarto da Angélica o que foi depois terrível... o atendimento foi péssimo, as atenções se voltavam exclusivamente para eles e esqueciam da minha alimentação e medicação.

Chegando ao andar das suítes, o meu quarto era o 504 e o da dita cuja 509, encontrei no caminho do corredor minha sobrinha querida Luísa com um sorrisão, meu cunhado e logo depois minha irmã.


Senti a tal tremedeira pós parto e depois muita coceira no nariz, fui medicada e tudo passou.


Meu marido e eu, ansiosos esperávamos por Bruno, mas ele não foi para o quarto, ao invés dele, veio a pediatra falando que ele estava bem mas cansadinho, ela falou que deixaria ele por mais um tempo, já que o pulmão dele só estaria pronto mais alguns dias.


Eu não me conformei, chorei, sofri e nem sabia que depois daquele dia passaria mais 11 dias por lá.


Fiquei até o dia 28/09 pois minha médica viu que eu queria estar perto dele, e fiz algumas besteirinhas como em menos de 24 horas da cirurgia eu fui na UTI várias vezes visitá-lo. E lá é tudo muito distante.


Tomei banho sozinha, eu não conseguia sentir dor nenhuma nem focar em nada meu. A ficha só caiu que eu fiz cirurgia quando Bruno estava já em casa.


Só pensava nele naquela encubadora feito um ratinho de laboratório, era assim que eu o via.


Toda vez que eu ia visitá-lo eu ficava pior. Voltava mais degradada.


Ninguém dizia nem poderia dizer quando ele sairia de lá.


Chegou o dia que eu teria alta e ele ficaria lá.


Foi terrível, me senti impotente, via as pessoas saindo com seus bebês no colo e eu vazia.


Meus peitos transbordavam de leite sujando tudo, roupas, roupas de cama, encharcando os protetores de seios, uma loucura hormonal em mim.


Fui para casa mas voltava de manhã e ia depois do almoço e ficava até as 22h.

O horário lá era de 10 às 22h.

Eu ia vê-lo pra me incentivar a ir no tenebroso lactário. (na minha vida inteira, eu nem sabia que isso existia)


Lactário é um lugar específico da UTI que as mães retiram o leite com todas as normas de higiene e saúde do hospital (várias regras, um lugar frio, triste, onde ficamos com um jaleco de TNT, lavamos as mãos toda hora, temos que assinar caderno de ponto especificando quanto tirou, horário e assinar.


Além disso, não pode entrar com nenhum adereço, nem jóias, nem bolsas, nem acompanhante, somente a lactante mesmo)


A primeira vez que eu fui no lactário foi dois dias após o parto, eu não suportei o lugar, achei que não pisaria mais lá, que não precisaria. Eu estava errada.


Temos que ir no lactário por dois motivos, primeiro para estimular a produção de leite e segundo para alimentar o bebê quando puder, seja tomando através de sonda ou chuquinha. Tinhamos uma meta diária, muita pressão.

O lactário tem um cheiro horrível (de leite materno), é frio demais em todos os sentidos, todo mundo que está lá ninguém sorri, ninguém se fala, todo mundo parecia morto-vivo. Afinal, os seus filhos estavam na UTI.


No primeiro dia só saiu umas gotinhas de colostro, no segundo dia já saiu 5ml, e foi aumentando gradativamente até sair leite de transição na quantidade de 110 ml


Bruno tomava meu leite por sonda na boca e depois no nariz. Depois de alguns dias ele começou a tomar na chuquinha e no penúltimo dia ele começou a tentar no meu peito, mas não ficava nem 3 minutos.


Bruno teve icterícia enquanto esteve na UTI, já que ele nasceu e ficou enclausurado na incubadora sem pegar sol nem nada. Com isso, ele acabou ficando mais dias.


Ele usou uma coisa horrível bem no começo por uns 4 dias chamado Cepap. Ele respirava e se cansava, por isso, precisou disso.


Bruno ficou 12 dias na UTI Neonatal da Perinatal Barra e desde tão pequeno é um vitorioso.


Eu sofri muito vendo crianças piores do que ele, vendo outras crianças indo embora para casa e nós ficando por lá, coisas e rotinas que pareciam NUNCA ter fim, parecia que nossa vida era somente aquilo, que não iria passar.


Quando eu ia pra casa queria estar perto dele, mas quando estava perto dele eu só chorava.


Eu sei que ele estava muito amparado por médicos e enfermeiras, tudo nota mil, não tem o que falar, são pessoas especiais que merecem meu respeito eterno, cuidaram do meu filho muito bem, davam apoio de todas as formas.


Tinha uma menininha ao lado dele chamada Maria Eduarda, era só ele e ela na mesma salinha, ela estava sempre um passo na frente dele e sempre o pai ia lá visitá-la e não chorava, então nesse dia me forcei a não derramar mais uma lágrima por aquilo que eu via.


Comecei a conversar com ele sobre nossa cachorrinha Pietra, sobre o quarto dele, sobre as coisas que vamos fazer juntos, sobre os lugares que vamos visitar, além disso eu levava músicas no meu celular pra ele ouvir.


Sim! eu abria a encubadora toda vez que eu chegava e colocava sempre a mesma música pra ele saber que eu estava ali.


Não sei se isso era mais pra mim ou pra ele.


Mas a partir desde esse dia prometi pra mim mesma que nunca mais iria chorar. E consegui!

Tentei compreender que a história dele é diferente de todas as crianças que eu via saindo no colo ou no bebê conforto.

Parei de falar PORQUÊ?! e comecei a viver mais intensamente dentro da UTI olhando as crianças realmente doentes necessitando de transplantes, outras há 8 meses internadas, outras 3 meses, outras com problemas cardíacos tendo crises na nossa frente, corre - corre de enfermeiras...

Bruno só descansava com o Cepap no nariz, o dreno e a sonda na boca.
Ele acordava sempre que ouvia o meu marido, era lindo, porque lembrava que ele se sacudia na minha barriga quando o meu marido chegava do trabalho e falava conosco. Ele estava reconhecendo a gente.

Comecei a AGRADECER... a saúde dele, a nossa capacidade financeira de estarmos na mais conceituada UTI do Rio de Janeiro... e assim fui sobrevivendo dia após dia.


Ele saiu da UTI num domingo de eleições, 07/10/2012  às 17h, um dia de muita alegria, era como se eu acabasse de tê-lo novamente. Mas ele perdeu peso, ele saiu com 2k100gr.


Aprendi muita coisa junto com as enfermeiras, todo dia elas me colocavam pra trocar fraldas, trocar roupinhas, me ensinavam a cuidar do umbigo, do curativo do dreno, enfim falavam sobre tudo. Elas falavam que era um intensivão.

Eu me identifiquei com duas enfermeiras, a Karina e a Ana.

A Karina dizia que Bruno era o preferido dela, pois ela tomava conta de mais dois que estavam muito ruins de saúde.Ela curtia cada sorriso do Bruno, quando ele arrancava com as mãozinhas a sonda, as meias que nunca paravam no pé...


Já a  Ana, um dia colocou um body Salva Vidas nele, que é claro deixou ele  muito engraçado e desde esse dia as enfermeiras entitularam o apelido de: o Salva-Vidas da Perinatal.


Quando alguma criança não estava bem, falavam que iriam chamar o Salva-Vidas...rs

A Maria Eduarda nessa época tomava chuquinha e ela estava devagar, então falavam: vamos chamar o salva-vidas!

E assim, por alguns instantes conseguíamos nos distrair na UTI.
Chegando em casa tratei de fazer tudo sozinha, o umbigo caiu no segundo dia dele em casa, ou seja, ele com 14 dias.


A primeira semana foi tenebrosa.


Minha mãe voltou para a casa dela, meu pai anda ruinzinho de saúde, então ela voltou.


Fiquei aqui com meu marido e minha cachorra, Pietra.


Falando nisso, Pietra tem se comportado muito bem, ela gostou de Bruno, fica de guardiã na porta dele, e quando ele chora ela entra em pânico querendo me avisar. Eles vão ser muito amigos.


Bruno quando fica com preguiça de mamar,eu falo, ihh... Pietra vai pegar seu leitinho, toma... E não é que ele toma? rsrs


Pietra continua latindo como todo cachorro e Bruno não acorda com o latido dela, é incrível! rs



A semana foi tenebrosa
porque eu não queria ajuda de ninguém ( nem do meu marido, nem da minha empregada),


por conta também do meu cansaço acumulado, das noites sem dormir já que tinhamos que alimentá-lo de 3 em 3 horas, e


por conta do meu leite.



Vou explicar ...



Por conta de eu ter muito leite, tive muita febre por vários dias. Passei muito mal mesmo!


A febre se dá quando o leite acumula nas mamas, endurecem o peito,  é terrível!


Afinal, Bruno não puxava leite no meu seio por nada!


Na verdade eu e ele não tivemos contato direto, somente depois do décimo dia quando ele mamava bem o meu leite através da chuquinha e resolveram colocar ele no meu peito mas infelizmente não teve bom aproveitamento.


Então a minha saga da primeira semana era tirar leite (aluguei na Perinatal uma bombinha elétrica),colocar na chuquinha e dar.


Com alguns dias eu tinha que fazer isso e fazer uma chuquinha de complemento já que ele começou a mamar mais e mais...  o meu peito não dava mais conta dos "mls" da fome dele.


Contando as três horas de intervalo de leite, pra mim não restava nem 20 minutos, pois era um ciclo louco de tirar leite, colocar na chuquinha em banho maria, trocar a fralda dele, dar a chuquinha, colocar pra arrotar, esterelizar o equipamento da bombinha e recomeçar...


Com isso, tive infecção urinária por não ir ao banheiro direito nem beber água, não conseguia me alimentar direito e ainda tive uma lesão na mão no dedo polegar por conta da bombinha.


Ainda estou tomando um monte de remédios (antibiótico, analgésico e antiinflamatório), depois de ir a pediatra e ouvir alguns conselhos, resolvi aceitar ajuda, embora seja mínima, mas estou aceitando.


A pediatra conversou comigo sobre a circunstância real de Bruno de não ser amamentado no peito para eu não me frustar nem me cobrar, já que ele não fica nem 3 minutos no peito e chora demais de fome, quando dava a chuquinha tomava tudoooo!!!! Cheguei a fazer duas chuquinhas de tanta fome que ele tinha. Cada chuquinha tem 50ml , tinha momento do dia que ele tomava quase 70ml


Então resolvi escutá-la e interrompi essa saga do peito/leite.


Ele está tomando Enfamil Premium 1, hoje ele toma 60 a 70 ml de três em três horas durante o dia e noite, e durante a madrugada intervalo de 5 horas.


Tenho respirado um pouco mais, embora o remédio que estou tomando pra secar o leite é fortíssimo e me deixa super mal, com tonteira, nauseas, sem fome, grogue grogue... o nome é Dostinex.


Tenho cantado para Bruno a música Hakuna Matata e estou encarando isso como uma filosofia de vida.


Hakuna Matata.... os seus problemas você deve esquecer, isso é viver, é aprender....Hakuna Matata!


Fui a médica tirar os pontos, ela indicou silimed para não ficar marcas nem cicatriz.


Ela mediu minha pressão e estava alta, ela me encaminhou pra um cardiologista, que ainda vou marcar.


Vou retornar na médica no final do mês para ela me examinar e assim quem sabe voltar as minhas atividades.


As coisas nem sempre são conforme a gente idealiza, mas no final das contas, dá tudo certo do mesmo jeito.

Aprendi com Bruno que todo sofrimento não é eterno, uma hora acaba!

Aprendi com Bruno que não podemos fazer tudo, precisamos de ajuda Sim!

Aprendi com Bruno acreditar e confiar mais nas pessoas.

Aprendi com Bruno que as coisas não tem que ser "ipsis litteris"
conforme a gente quer e planeja, mas sim, como as coisas tem que ser.


Preciso trabalhar mais em mim tudo isso.


Bruno veio com o intuito pra me fazer reaprender a viver.
E Ser alguém melhor.


Hoje consigo deixar ele com meu marido sem ficar tensa, consigo dormir 1 horinha e deixar minha empregada supervisionando Bruno, e assim descanso  e fico mais tranquila.


Pedi ajuda a várias mamães do momento, vi que todas passaram por dificuldades e vencem a cada dia uma etapa. E isso me alivia, saber que não estou sozinha nessa empreitada.


Hoje consigo ter um tempinho pra escrever no blog mesmo que parando de tempo em tempo para dar o leitinho, trocar fraldas, ver os chorinhos de dengo,etc e tal.


As coisas não são como antigamente onde eu escrevia no blog do começo ao fim, hoje tenho que dar pausas e recomeçar toda vez um pouco.


Sou mais feliz mesmo que cansadinha porque tenho meu "pitoquinho"


Hoje quando vejo aqueles olhos enormes pretinhos abertos me olhando sei de tudo que já passei e me orgulho de mim e dele estar me fazendo uma pessoa melhor.


Quantas vezes cantei na UTI e ainda canto pra ele aqui em casa:


Demorei muito pra te encontrar
Agora eu quero só você

Teu jeito todo especial de ser... fico louca com você
Te abraço e sinto coisas que eu não sei dizer
Só sinto que com você
Meu pensamento voa de encontro ao teu
Será que é sonho meu?
Tava cansado de me preocupar
Quantas vezes eu dancei
E tantas vezes que eu só fiquei... Chorei, chorei...

Mas no momento sinto que  a música preferida dele pra tomar a mamadeira é Hakuna Matata,pois ele abre o olhão e mama tudo!!! rs

Ele não está mais usando chuquinha, ele usa agora a mamadeira Avent e mama 60 a 70 ml.

Na hora da mamadeira ele gosta desta música e gosta que converso com ele sobre os personagens do Mário que tem na parede do quarto, pois ele olha tudo muito colorido, ele é muito observador.

As noites são punks porque ele acorda às 4h e depois da mamadeira ele demora a dormir, isso é barra pesada por enquanto...rs

Mas sei que é uma fase e vai passar.

Olha meu pitoquinho no dia que chegou com apenas 12 dias.







Abaixo tem uma foto de Bruno no dia das crianças, ele teria 2 dias de vida, mas devido as circunstâncias e ansiedade hereditária...rs... olha ele aí com 17 dias.

No fundo eu acho que ele ouviu que iria nascer às vesperas do dia das crianças que ganharia apenas um brinquedo e resolveu se antecipar...rs

Olha que sorriso gostoso curtindo o colinho da mamys:





Esta semana ele está com 2k380gr e 46cm.

Ele adora ouvir conversas, fala a linguagem do "ééé"  e só dorme com música clássica. E quando o tracklist acaba, ele começa a chorar. É impressionante! É uma figura esse meu filho!